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A pessoa que é chamada para a leitura final de um trecho dos profetas, após a leitura da Torá, cujo conteúdo tem conexão com o trecho lido nela. A leitura da haftará (trecho do profeta lido pelo maftir) foi decretada pelos Sábios de Israel no período dos decretos antijudaicos romanos, que proibiram a leitura pública da Torá, seu ensino e o uso dos filactérios (v. trat. Chabat 49a; 130a; Roch ha-Chaná 19a), sendo este último decreto a razão pela qual a maioria dos judeus ainda em nossos dias não mantêm seus filactérios sobre si diariamente, e o primeiro a causa do costume europeu de trabalhar a pele para a preparação do pergaminho contrário ao promulgado no Talmud (Megilá 18b, 19a). Como não proibiram os romanos a leitura nos livros proféticos em público, os rabinos escolheram neles os trechos que têm a ver com a leitura daquela semana na Torá. Quando novamente puderam ler em público, bem como nos locais onde o decreto romano não alcançara, prosseguiram o costume de ler o profeta após a Torá.
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