|
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | Todo o Livro |
01 É proibido que passe a pessoa por detrás da sinagoga no momento em que o público encontra-se orando, senão no caso em que se acha levando sobre si uma carga, ou que a sinagoga tenha duas entradas para duas direções, que o que o vê dirá: "pode ser que entre na segunda porta." Assim também se haviam na cidade duas sinagogas, e poderá dizer o que o vê: "Por certo, vai rezar na sinagoga onde é-lhe costumeiro!" E caso leve sobre sua cabeça seus tefilin (filactérios), é permitido passar, e mesmo no caso de todas estas possibilidades anteriores inexistirem, pois os filactérios são-lhe prova que é um perseguidor dos mandamentos, não dos que anulam-se da oração. .
02 A pessoa que ora com o público não deve prorrogar sua oração demasiadamente. Porém, ao rezar sozinho, é-lhe permitido. Caso queira, após sua oração, dizer comforme a ordem das plegarias de Iom Kipur, diz. Similarmente, se quiser acrescer em cada uma das bênçãos intermediárias segundo o assunto da bênção, pode acrescentar.
03 Como assim? - estando doente, pode pedir misericórdia na bênção "rofê ĥolim" ("...que curas os enfermos...!"), segundo sua facilidade de seu linguajar. Necessitanto de sustento de cunho pecuniário, aumenta sua súplica na "birkat ha-chanim" ("bênção dos anos"). Segundo esta forma de agir, aumenta em cada uma das bênçãos. Caso queira ordenar todas suas necessidades na bênção "chomêi'a tefilá" pode fazê-lo. Não se pode pedir [nada] nem nas primeiras três bênçãos, nem nas três últimas.
04 É proibido que a pessoa deguste algo, ou efetue algum trabalho, após o subir da alva até depois que orar a oração "chaĥarit" ("matutina"). Similarmente, não levante-se cedo para ir à porta de seu vizinho para saudá-lo antes de rezar a oração matutina. Tampouco saia para seu caminho sem antes rezar. Contudo, pode degustar alimentos e trabalhar antes de orar a oração mussaf, e antes de minĥá. Mas, não pode fazer refeição antes de minĥá.
05 Havendo chegado o tempo de minĥá gedolá, não pode-se entrar na casa de banhos, mesmo que simplesmente para transpirar, até que reze, evitando que desmaie e anule-se da oração; nem comer, e mesmo algo pouco, para que não deixe-se levar pelo alimentar-se; nem julgar, e mesmo somente para declarar o veredicto, pois pode ser que o julgamento descomprovado, tendo que continuar nele, anulando-se da oração. Também não se assente perante o cabeleireiro, mesmo um que não seja profissional, pois pode quebrar-se a tesoura; não entre no local designado para curtimento de peles [a pessoa que trabalha neste ofício] próximo a minĥá enquanto não haja rezado, evitando ver prejuízo em seu trabalho, ocupando-se dele e atrasando a oração. Havendo já principiado em qualquer um destes, não deve interromper, senão completar, e depois rezar minĥá.
06 Desde quando é o começo do corte de cabelo? desde que ponha a veste dos cabeleireiros sobre suas rodilhas. Desde quando é o começo do banho? - desde que haja-se despido de sua roupa mais próxima a seu corpo. Desde quando é o começo de trabalho de peles? - desde que ate entre seus ombros como fazem os profissionais. Desde quando é o princípio da refeição? - na Terra de Israel, desde que lave suas mãos; na Babilônia, desde que afrouxem seus cinturões. Desde quando é o princípio do julgamento? - desde que se envolvam os juízes [em seus mantos] e assentem-se. Caso já se encontrassem sentados, desde que os envolvidos no juízo principiarem suas queixas.
07 Apesar de a oração noturna ('arvit) ser permissiva, não venha a pessoa de seu serviço, dizendo: "-Comerei um pouco, beberei um pouco e dormirei um pouco, e depois orarei!" - pois pode dominá-lo o sono, e estar adormecido durante a noite toda. Ao contrário, reze antes 'arvit, e depois coma, beba ou durma. É [porém] permitido cortar-se o cabelo, ou entrar ao banho antes de chaĥarit, pois não decretaram senão próximo a minĥá, que é o caso comum, pois a maioria das pessoas entram ali durante o dia. Todavia, pelo amanhecer, sendo caso incomum, não decretaram [proibindo-o].
08 O que acha-se ocupado do estudo da Torá, havendo chegado o momento da oração, interrompe seu estudo e ora. E, caso seja seu estudo sua [única] ocupação, sem que trabalhe de forma alguma, encontrando-se ocupado de seu estudo no horário da oração, não interrompa, pois o preceito de estudo da Torá é maior que o preceito da oração. E, todo o que se ocupa de necessidades públicas, é como quem ocupa-se do estudo da Torá [em concernência a esta lei pertinente à oração].
09 Não se pode interromper a oração senão por perigo mortal, somente. Mesmo que um rei israelita o saúde, não pode responder. Mas, deve interromper caso trate-se de um rei dos gentios, pois este poderá matá-lo [por não responder à saudação]. Encontrando-se na oração, vendo um compulsor ou rei gentio vindo em sua direção, deve encurtar sua oração; caso não possa, interrompa. O mesmo caso haja visto serpentes ou escorpiões vindo em sua direção - chegando até si - se for o caso que nesta determinada região sejam [suas picadas] mortais - interrompe e foge; caso não sejam mortais, não pode interromper.
10 Mulheres, escravos e crianças são obrigados com o preceito da oração, e todo o homem que é isento da recitação do Chemá', está identicamente isento da oração. Quanto a todos os acompanhantes do morto [a caminho do sepultamento] mesmo que não sejam imprescindíveis para o porte do leito - são isentos.
|
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | Todo o Livro |