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Ele era dotado de inefável capacidade para discursar, tornando-se um dos maiores de seu tempo. Ao falecer seu mestre, Rabi Uziel, preenchera o cargo Rabi Menacheh ainda jovem, na comunidade Nevê Chalom, em Amsterdam.
Ali fundou a primeira imprensa do país, na qual imprimiu "sidurim" (livros de oração), Bíblia e as seis ordens da Michná.
No ano 5401 esteve em Pernambuco, no Brasil, tomando a liderança da Iechivá. Todavia, abandonou Pernambuco após dois anos de sua estadia ali, retornando para Amsterdam.
Compilou alguns livros concernente ás questões relacionadas à fé judaica em alguns idiomas: português, espanhol, latim e inglês.
Teve um sério intercâmbio correspondencial com vários dos grandes sábios de sua época, tanto judeus como cristãos, galgando alto grau de respeito por sua sabedoria, principalmente durante o prélio pelo retorno dos judeus à Inglaterra, de onde foram expulsos em 1290.
Rabi Menacheh deixara claro em seus escritos seu ponto de visto de que somente após o povo judeu estar espalhado por todas as terras e por todos os continentes far-se-á possível a redenção final humana sobre a Terra, que convencera aos grandes da corte britânica, mesmo sobre Oliver Crommwell, que deu-lhe ouvidos e grande honra.
Apesar de a permissão legal para o regresso dos judeus à Inglaterra não depender de sua mão, através das discussões sobre o tema tornara-se claro que veto de retorno dos judeus à Inglaterra não era legal, de acordo com a própria legislação inglesa. Desde então, muitos judeus empeçaram a viver ali. Não há dúvida de que tudo se dera devido à influência dos discursos de Rabi Menacheh ben-Israel.
Entre os vários livros que escrevera, sobressai-se o livro "Miqve Israel", que trata das dez tribos perdidas de Israel. Este livro fora escrito em língua espanhola, e traduzido para várias outras línguas, até mesmo para iídiche, o idioma comum dos judeus-tedescos.
Seu livro mais importante em hebraico é o livro "Nichmat Ĥaím", que contém uma profundo estudo acerca da natureza espiritual do ser humano.
Rabi Menacheh ben-Israel faleceu no princípio do ano 1757.
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