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äÄìÀëÌåÉú ÷ÄøÀéÇú ùÑÀîÇò ôÌÆøÆ÷ ã

Capítulo 4


à ðÈùÑÄéí åÇòÂáÈãÄéí åÌ÷ÀèÇðÌÄéí, ôÌÀèåÌøÄéï îÄ÷ÌÄøÀéÇú ùÑÀîÇò; åÌîÀìÇîÌÀãÄéï àÆú äÇ÷ÌÀèÇðÌÄéí ìÄ÷ÀøåÉú àåÉúÈäÌ áÌÀòåÉðÈúÈäÌ, åÌîÀáÈøÀëÄéï ìÀôÈðÆéäÈ åÌìÀàÇçÂøÆéäÈ, ëÌÀãÅé ìÀçÇðÌÀëÈï áÌÀîÄöÀååÉú. îÄé ùÑÆäÈéÈä ìÄáÌåÉ èÈøåÌã åÀðÆçÀôÌÈæ áÌÄãÀáÇø îÄöÀåÈä îÄëÌÈì äÇîÌÄöÀååÉú, ôÌÈèåÌø îÄ÷ÌÄøÀéÇú ùÑÀîÇò. ìÀôÄéëÌÈêÀ çÈúÈï ùÑÆðÌÈùÒÈà áÌÀúåÌìÈä--ôÌÈèåÌø îÄ÷ÌÄøÀéÇú ùÑÀîÇò, òÇã ùÑÆéÌÈáåÉà òÈìÆéäÈ, ìÀôÄé ùÑÀàÅéï ãÌÇòÀúÌåÉ ôÌÀðåÌéÈä, ùÑÆîÌÆà ìÉà éÄîÀöÈà áÌÀúåÌìÄéí; åÀàÄí ùÑÈäÈä òÇã îåÉöÈàÅé ùÑÇáÌÈú åÀìÉà áÈòÇì, çÇéÌÈá ìÄ÷ÀøåÉú îÄîÌåÉöÈàÅé ùÑÇáÌÈú åÀàÄìÌÈêÀ, ùÑÆäÂøÅé ðÄúÀ÷ÈøÀøÈä ãÌÇòÀúÌåÉ, åÀìÄáÌåÉ âÌÈñ áÌÈäÌ àÇó òÇì ôÌÄé ùÑÆìÌÉà áÈòÇì. 1 As mulheres, os escravos e as crianças são isentos da recitação do "Chemá'"; e ensina-se às crianças a recitar em sua hora certa, bendizendo antes e após, para educá-los. Aquele cujo coração encontra-se ocupado, perturbado por algum preceito dentre todos os preceitos, está isento de recitar o "Chemá'". Portanto, o noivo que tomou por esposa uma virgem, está isento de recitar o "Chemá'", até após o relacionamento sexual com ela, pois sua consciência não acha-se livre - pode ser que encontre-a não virgem. E, se ficou até o sair do chabat sem relacionar-se com ela - é obrigado a recitar a partir da saída do chabat em diante, pois sua consciência já se tranquilizara, e seu coração a deseja, apesar de não havê-la possuído.
á àÂáÈì äÇðÌåÉùÒÅà àÆú äÇáÌÀòåÌìÈä--àÇó òÇì ôÌÄé ùÑÀäåÌà òåÉñÅ÷ áÌÀîÄöÀåÈä, çÇéÌÈá ìÄ÷ÀøåÉú, äåÉàÄéì åÀàÅéï ìåÉ ãÌÈáÈø ùÑÆîÀùÑÇáÌÅùÑ àÆú ãÌÇòÀúÌåÉ. åÀëÅï ëÌÈì ëÌÇéÌåÉöÆà áÌÀæÆä. 2 O que toma por esposa a uma que já se relacionara sexualmente, apesar de estar ocupado de um preceito - não está isento, pois nada tem que possa confundir sua consciência. Assim, tudo o que a este caso se assemelhe.
â îÄé ùÑÆîÌÅú ìåÉ îÅú ùÑÀäåÌà çÇéÌÈá ìÀäÄúÀàÇáÌÇì òÈìÈéå--ôÌÈèåÌø îÄ÷ÌÄøÀéÇú ùÑÀîÇò òÇã ùÑÆéÌÄ÷ÀáÌÀøÆðÌåÌ, îÄôÌÀðÅé ùÑÀàÅéï ãÌÇòÀúÌåÉ ôÌÀðåÌéÈä ìÄ÷ÀøåÉú. åÀàÄí äÈéÈä îÀùÑÇîÌÅø àÆú äÇîÌÅú--àÇó òÇì ôÌÄé ùÑÀàÅéðåÌ îÅúåÉ, ôÌÈèåÌø îÄ÷ÌÄøÀéÇú ùÑÀîÇò; åÀàÄí äÈéåÌ äÇùÌÑåÉîÀøÄéí ùÑÀðÇéÄí--äÈàÆçÈã îÀùÑÇîÌÅø, åÀäÇùÌÑÅðÄé ðÄùÑÀîÈè ìÀîÈ÷åÉí àÇçÅø åÀ÷åÉøÆà, åÀçåɿŸ åÌîÀùÑÇîÌÅø, åÀðÄùÑÀîÈè äÈàÇçÅø åÀ÷åÉøÆà. åÀëÅï äÇçåÉôÅø ÷ÆáÆø ìÀîÅú, ôÌÈèåÌø îÄ÷ÌÄøÀéÇú ùÑÀîÇò. 3 Quem tenha um falecido sobre o qual deve enlutar-se está isento de recitar o "Chemá'" - pois sua capacidade de concentração (ou sua consciência) não está livre para fazê-lo. Se estava somente guardando o morto, mesmo não tratando-se de seu morto [pelo qual deve enlutar-se], encontra-se isento de recitar o "Chemá'". Sendo dois os guardiães [do morto, se revezam]: um permanece na guardia, enquanto o outro afasta-se para outro local e recita, voltando para seu posto, e o outro se afasta, e recita. O mesmo em concernência ao que cava a sepultura para o morto, que encontra-se isento da recitação do "Chemá'".

ã àÅéï îåÉöÄéàÄéï àÆú äÇîÌÅú ìÀ÷ÈáÀøåÉ ñÈîåÌêÀ ìÄæÀîÈï ÷ÄøÀéÇú ùÑÀîÇò, àÅìÈà àÄí ëÌÅï äÈéÈä àÈãÈí âÌÈãåÉì. åÀàÄí äÄúÀçÄéìåÌ åÀäåÉöÄéàåÌäåÌ, åÀäÄâÌÄéòÇ æÀîÈï äÇ÷ÌÀøÄéàÈä åÀäÆï îÀìÇåÌÄéï àÆú äÇîÌÅú--ëÌÉì ùÑÆéÌÅùÑ ìÇîÌÄèÌÈä öÉøÆêÀ áÌÈäÆï, ëÌÀâåÉï ðåÉùÒÀàÅé äÇîÌÄèÌÈä åÀçÄìÌåÌôÅéäÆï åÀçÄìÌåÌôÅé çÄìÌåÌôÅéäÆï, áÌÅéï äÈéåÌ ìÄôÀðÅé äÇîÌÄèÌÈä, áÌÅéï äÈéåÌ ìÀàÇçÇø äÇîÌÄèÌÈä--ôÌÀèåÌøÄéï; åÌùÑÀàÈø äÇîÌÀìÇåÌÄéï ùÑÀàÅéï ìÇîÌÄèÌÈä öÉøÆêÀ áÌÈäÆï, çÇéÌÈáÄéï. 4 Não se conduz o morto ao sepultamento próximo ao tempo designado para a recitação do "Chemá'", exceto no caso de que se trate de uma pessoa grande [em importância]. Se, porém, retiraram-no [para o sepultamento], e chegara o tempo da recitação do "Chemá'" - os que são necessários para o leito (ataúde), como os que portam o leito, ou os que são seus substitutos, e os substitutos dos substitutos - sejam os que estão antes [que já preencheram com a função de portar o leito], ou os que estão após [o preencher de sua função], estão isentos. Os demais acompanhantes, que não há necessidade neles no que concerne [ao portar do leito], estão obrigados [a cumprir com a recitação].
ä äÈéåÌ òåÉñÀ÷Äéï áÌÀäÆñÀôÌÅã, åÀäÄâÌÄéòÇ æÀîÈï ÷ÄøÀéÇú ùÑÀîÇò--áÌÄæÀîÈï ùÑÆäÇîÌÅú îËðÌÈç ìÄôÀðÅéäÆï, ðÄùÑÀîÈèÄéí àÆçÈã àÆçÈã åÀ÷åÉøÀàÄéï åÀçåÉæÀøÄéï ìÇäÆñÀôÌÅã. àÅéï äÇîÌÅú îåÌèÈì ìÄôÀðÅéäÆí, ëÌÈì äÈòÈí ÷åÉøÄéï ÷ÄøÀéÇú ùÑÀîÇò; åÀäÈàÈáÅì éåÉùÑÅá åÀãåÉîÅí, ùÑÀàÅéðåÌ çÇéÌÈá ìÄ÷ÀøåÉú òÇã ùÑÆéÌÄ÷ÀáÌÉø îÅúåÉ. 5 Estando ocupados com o "hêsped": chegando o momento no qual recita-se o "Chemá" - enquanto o morto encontra-se presente - cada um se afasta, recita, e retorna ao "hêsped". Não achando-se o morto perante as pessoas, todos recitam isocronamente [como se faz na sinagoga em plegaria pública], e o enlutado deve manter-se sentado e quieto, pois encontra-se isento até que seja sepultado seu morto.
å ÷ÈáÀøåÌ àÆú äÇîÌÅú, åÀçÈæÀøåÌ äÈàÂáÅìÄéí ìÀ÷ÇáÌÇì úÌÇðÀçåÌîÄéï, åÀëÈì äÈòÈí äåÉìÀëÄéï àÇçÂøÅéäÆï îÄîÌÀ÷åÉí äÇ÷ÌÆáÆø ìÇîÌÈ÷åÉí ùÑÆòåÉîÀãÄéï áÌåÉ äÈàÂáÅìÄéí, ìÇòÂùÒåÉú ùÑåÌøÈä ìÀ÷ÇáÌÇì úÌÇðÀçåÌîÄéí--àÄí éÀëåÌìÄéï äÈòÈí ìÀäÇúÀçÄéì åÀìÄâÀîÉø àÇôÄìÌåÌ ôÌÈñåÌ÷ àÆçÈã ÷ÉãÆí ùÑÆéÌÇâÌÄéòåÌ ìÇùÌÑåÌøÈä, éÇúÀçÄéìåÌ; åÀàÄí ìÈàå, ìÉà éÇúÀçÄéìåÌ, àÅìÈà éÀðÇçÂîåÌ àÆú äÈàÂáÅìÄéí, åÀàÇçÇø ùÑÆéÌÄôÌÈèÀøåÌ îÅäÆï éÇúÀçÄéìåÌ ìÄ÷ÀøåÉú. áÌÀðÅé àÈãÈí äÈòåÉîÀãÄéï áÌÇùÌÑåÌøÈä--äÇôÌÀðÄéîÄéÌÄéí, ùÑÀäÆï øåÉàÄéï àÆú ôÌÀðÅé äÈàÂáÅìÄéí--ôÌÀèåÌøÄéï îÄ÷ÌÄøÀéÇú ùÑÀîÇò; åÀäÇçÄéöåÉðÄéí--äåÉàÄéì åÀàÅéðÈï øåÉàÄéï àÆú äÈàÂáÅìÄéí, çÇéÌÈáÄéï áÌÀ÷ÄøÀéÇú ùÑÀîÇò áÌÄîÀ÷åÉîÈï. 6 Havendo sepultado o morto, voltando todos os enlutados a receber os pêsames, todo o povo vai desde o local onde acha-se o túmulo até o local no qual encontram-se os enlutados, fazendo fila para a recepção dos pêsames: se pode o povo começar a recitação e terminar, mesmo que seja de um único versículo até chegarem à fila - devem principiar; se não, não comecem, senão dêem os pêseames aos enlutados, e após afastarem-se deles, empecem a recitar. Os que já acham-se na fila - os do meio da fila, estão isentos, pois vêem as faces dos enlutados; os da extremidade, já que não vêem estes as faces dos enlutados - estão obrigados em seu mesmo lugar onde se acham.

æ ëÌÈì îÄé ùÑÀäåÌà ôÌÈèåÌø îÄìÌÄ÷ÀøåÉú ÷ÄøÀéÇú ùÑÀîÇò--àÄí øÈöÈä ìÀäÇçÀîÄéø òÇì òÇöÀîåÉ åÀìÄ÷ÀøåÉú, ÷åÉøÆà: åÀäåÌà, ùÑÆúÌÄäÀéÆä ãÌÇòÀúÌåÉ îÀéËùÌÑÆáÆú òÈìÈéå; àÂáÈì àÄí äÈéÈä æÆä äÇôÌÈèåÌø îÄìÌÄ÷ÀøåÉú îÀáÉäÈì åÀúÈîÅäÌÇ--àÅéðåÌ øÇùÌÑÈàé ìÄ÷ÀøåÉú, òÇã ùÑÆúÌÄúÀéÇùÌÑÇá ãÌÇòÀúÌåÉ. 7 Todo o que acha-se isento de recitar o Chemá - caso queira ser meticuloso para consigo mesmo - pode recitar, desde que sua consciência esteja calma [achando-se em perfeito estado de concentração]. Mas, caso este isento de recitar encontre-se pávido e hipocôndrico, não tem permissão de recitar, até que sua consciência se acalme.

ç ëÌÈì äÇèÌÀîÅàÄéï--çÇéÌÈáÄéï áÌÀ÷ÄøÀéÇú ùÑÀîÇò, åÌîÀáÈøÀëÄéï ìÀôÈðÆéäÈ åÌìÀàÇçÂøÆéäÈ åÀäÆï áÌÀèËîÀàÈúÈï, àÇó òÇì ôÌÄé ùÑÆàÄôÀùÑÈø ìÈäÆï ìÇòÂìåÉú îÄèÌËîÀàÈúÈï áÌåÉ áÌÇéÌåÉí, ëÌÀâåÉï äÇðÌåÉâÀòÄéï áÌÀùÑÆøÆõ àåÉ áÌÀðÄãÌÈä åÀæÈáÈä åÌîÄùÑÀëÌÈáÈï åÀëÇéÌåÉöÆà áÌÈäÆï. åÀòÆæÀøÈà åÌáÅéú ãÌÄéðåÉ úÌÄ÷ÌÀðåÌ ùÑÆìÌÉà éÄ÷ÀøÈà áÌÇòÇì ÷ÆøÄé ìÀáÇãÌåÉ îÄùÌÑÀàÈø äÇèÌÀîÅàÄéï, òÇã ùÑÆéÌÄèÀáÌÉì; åÀìÉà ôÈùÑÀèÈä úÌÇ÷ÌÈðÈä æåÉ áÌÀëÈì éÄùÒÀøÈàÅì, åÀìÉà äÈéÈä ëÌåÉçÇ áÌÀøÉá äÇöÌÄáÌåÌø ìÇòÂîÉã áÌÈäÌ--ìÀôÄéëÌÈêÀ áÌÈèÀìÈä. åÌëÀáÈø ðÈäÂâåÌ ëÌÈì éÄùÒÀøÈàÅì ìÄ÷ÀøåÉú áÌÇúÌåÉøÈä åÀìÄ÷ÀøåÉú ÷ÄøÀéÇú ùÑÀîÇò, åÀäÆï áÌÇòÂìÅé ÷ÀøÈàÄéï, ìÀôÄé ùÑÀàÅéï ãÌÄáÀøÅé úÌåÉøÈä îÀ÷ÇáÌÀìÄéï èËîÀàÈä, àÅìÈà òåÉîÀãÄéï áÌÀèÇäÀøÈúÈï ìÀòåÉìÈí. 8 Todos os impuros são obrigados a recitar o "Chemá'", e devem bendizer antes e depois de sua recitação, [mesmo] estando impuros. Mesmo podendo eximir-se de sua impureza ainda no mesmo dia, como o que tocou um "chêretz", uma mulher em estado de nidá ou zavá, ou em seus leitos, e assim por diante. Ezrá (Esdras) e seu tribunal decretaram que somente a pessoa que teve polução dentre todos os impuros que não recitasse, até imergir-se em ato de "tevilá". Seu decreto, porém, não se expandira por todo o povo de Israel, nem há força no povo para suportá-lo, pelo que se anulara. E já se fizera costume geral do povo de Israel ler a Torá, e recitar o "Chemá'" estando impuros por polução, porquanto as palavras da Torá não recebem impureza, permanecendo em sua pureza eternamente.


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